quarta-feira, 21 de maio de 2008

DIREITOS HUMANOS EM CHAMAS

Ao consultarmos diariamente qualquer media deparamo-nos com notícias brutais e chocantes sobre a violação sistemática dos direitos humanos em África e noutros pontos do planeta, nomeadamente na Birmânia. Poderia ser passado mas, infelizmente, as palavras de Angela Merkel proferidas aquando da II Cimeira UE/África realizada em Lisboa mantém toda a sua actualidade.
  • A situação no Zimbabué "faz mal à imagem de uma nova África" A chanceler alemã, Angela Merkel, condenou , em Lisboa, a violação dos direitos humanos no Zimbabué, considerando que a situação no país "faz mal à imagem de uma nova África". "A intimidação (no Zimbabué) das pessoas que pensam de maneira diferente e os ataques à liberdade de imprensa não se podem justificar por nada", disse Angela Merkel na primeira sessão plenária da Cimeira UE/África. A chanceler alemã, que abordou o tema "Boa Governação e Direitos Humanos", salientou que a situação no Zimbabué "toca a todos, tanto europeus, como africanos". Nesse sentido, destacou os esforços de diversos Estados africanos para ultrapassar a crise no Zimbabué e garantiu que a União Europeia está disposta a apoiar um "governo democrático com respeito pelos direitos humanos". "A UE está sempre ao lado do povo zimbabueano", disse, adiantando que a segunda cimeira Europa/África não se realizou há mais tempo devido à situação política no Zimbabué. Além do Zimbabué, Angela Merkel condenou ainda a violação dos direitos humanos na Bielorrússia, Sudão e Birmânia. "Não podemos olhar para o lado quando os direitos humanos são pisados seja onde for", realçou para enumerar algumas consequências, como instabilidade política, guerra, refugiados e expulsões. Segundo Merkel, as consequências dessas violações "não conhecem fronteiras entre continentes". "Não há direitos humanos específicos europeus, nem africanos. O conceito de direitos humanos não difere, é universal e indivisível", afirmou. Para Merkel, direitos humanos e boa governação "são imprescindíveis" para a Parceria conjunta euro-africana, aprovada na Cimeira de Lisboa, "Direitos humanos e boa governação são fundamentais para o sucesso económico e para o desenvolvimento. Isto é o mais importante tanto na Europa como em África", salientou.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

IRENA SENDLER

  • A mulher que salvou 2500 crianças do gueto não gostava da palavra herói.
  • Uma das grandes heroínas polonesas da Segunda Guerra Mundial, Irena Sendler, que salvou a 2.500 crianças judias do gueto de Varsóvia, morreu nesta segunda-feira aos 98 anos. A sua filha, Janina Zgrzembska, não deu grandes detalhes sobre o falecimento da mulher que gostava de recordar que a "educaram a partir da crença de que se deve salvar as pessoas não importa a religião ou nacionalidade". Nascida em 1910, Irena Sendler foi uma desconhecida durante muitos anos para os poloneses. O mesmo acontecera com Oskar Schindler, que morreu na pobreza na Alemanha antes da façanha de ter salvo os funcionários judeus da sua fábrica ser levada ao cinema por Steven Spielberg. Apenas em Março de 2007 a Polónia lhe prestou uma homenagem solene e o seu nome foi proposto ao prémio Nobel da Paz. No entanto, o memorial israelense do Holocausto, o Yad Vashem, entregou-lhe, em 1965, o título de Justo entre Nações, destinado aos não judeus que salvaram judeus. Assistente social, Irena Sendler trabalhava antes da guerra com famílias judias pobres de Varsóvia, a primeira metrópole judia da Europa, onde viviam 400.000 dos 3,5 milhões de judeus de toda a Polónia. A partir do Outono de 1940, passou a correr muitos riscos ao fornecer alimentos, roupas e medicamentos aos moradores do gueto instalado pelos nazistas. No fim do Verão de 1942, Irena Sendler uniu-se ao movimento de resistência Zegota, (Conselho de Ajuda aos Judeus). A polonesa conseguiu retirar de maneira clandestina milhares de crianças do gueto e alojava-as entre famílias católicas e conventos. "Fomos testemunhas de cenas infernais quando o pai estava de acordo, mas a mãe não", comentou a um site na internet dedicado a ela (http://www.dzieciholocaustu.pl/). As crianças eram escondidas em maletas e retiradas por bombeiros ou em camiões de lixo. Em alguns casos chegavam a ser escondidas dentro dos abrigos de pessoas que tinham autorização para entrar no gueto. Sendler foi presa na sua casa em 20 de Outubro de 1943. Durante o período em que ficou detida no quartel-general da Gestapo, foi torturada pelos nazistas que quebraram os seus pés e pernas. Ainda assim, ela não falou nada. Logo depois, foi condenada à morte, mas milagrosamente foi salva quando a conduziam à execução por um oficial alemão, que a resistência polonesa conseguiu corromper. Sendler continuou a sua luta clandestina sob uma nova identidade até ao final da guerra, trabalhando como supervisora de orfanatos e asilos no seu país. Nunca se considerou uma heroína. "Continuo com a consciência pesada por ter feito tão pouco", confessou. Devido ao seu estado de saúde delicado, Irena Sendler não participou na cerimónia que a homenageou em 2007, mas enviou uma sobrevivente, salva por ela num gueto quando bebé, em 1942, para ler uma carta em seu nome. "Convoco todas as pessoas generosas ao amor, à tolerância e à paz, não somente em tempos de guerra, mas também em tempos de paz", escreveu. Jovens do Kansas escreveram sobre Irena aquando da sua morte:
  • "Perdemos um gigante da raça humana. Ela representou e representa o que de melhor há no mundo."
  • Para conhecer melhor Irene Sendler pesquise nos sites:

quarta-feira, 14 de maio de 2008

DIA DA FAMÍLIA

A ONU consagrou o ano de 1994 o Ano Internacional da Família, sobre o tema “Família, Capacidades e Responsabilidades num Mundo em transformação” e declarou o dia 15 de Maio como o seu Dia Internacional, declarando a família como “a pequena democracia no coração da sociedade"
A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família. (Tolstoi)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

9 de Maio, DIA DA EUROPA

  • Porquê dia 9 de Maio? Dia 9 de Maio de 1950, pelas 16h00, Robert Schuman, o então ministro francês dos Negócios Estrangeiros, apresentou, no Salon de l'Horloge do Quai d'Orsay, em Paris, uma proposta com as bases fundadoras do que é hoje a União Europeia.Esta proposta, conhecida como "Declaração Schuman", baseada numa ideia originalmente lançada por Jean Monnet, trazia consigo valores de paz, solidariedade, desenvolvimento económico e social e equilíbrio ambiental e regional e incluía a criação de uma instituição europeia supranacional incumbida de gerir as matérias-primas que nessa altura constituíam a base do poderio militar: o carvão e o aço. Por se considerar que esse dia foi o marco inicial da União Europeia, os Chefes de Estado e de Governo, na Cimeira de Milão de 1985, decidiram consagrar o dia 9 de Maio como "Dia da Europa".
  • Símbolo europeu Inicialmente dirigido em particular à comunidade escolar, o Dia da Europa, é hoje um dos símbolos da União Europeia e constitui uma oportunidade para desenvolver actividades e festejos que aproximam a Europa dos cidadãos.Considerados de grande importância para a identidade europeia, os principais símbolos europeus são: a bandeira, o hino, o lema, a moeda e o Dia da Europa.

  • No Ano Europeu do Diálogo Intercultural (2008) as celebrações do Dia da Europa adoptaram o lema: "Não são eles e nós. Somos tu e eu"

O CLUBE PARTICIPOU NO DIA ABERTO

  • O Clube dos Direitos Humanos. no âmbito do Dia Aberto, dinamizou o mural do Pavilhão D com material produzido desde o início do ano lectivo. A exposição teve por objectivo mostrar e sensibilizar a Comunidade Escolar para o respeito dos direitos humanos. Continuamos a trabalhar neste sentido porque entendemos que é urgente alertar a sociedade para os flagelos que o próprio homem vai criando. Queremos, por outro lado, destacar aqueles que contribuem para um mundo melhor e que respeitam a dignidade humana.
  • O Clube continua a dinamizar o placard junto à Biblioteca e este blog que espara pela vossa colaboração.
  • Fiquem atentos...