quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Mahatma Gandhi

Mahatma Gandhi - Porbandar, 1869-Nova Deli, 1948 Político e líder independentista indiano. Procedente de uma família de comerciantes ricos, estuda Direito em Inglaterra. Após obter o título académico instala-se na África do Sul, dedicado aos negócios familiares. A discriminação de que são objecto os indianos desperta nele a consciência social e organiza um movimento para lutar contra as desigualdades. Em 1915 regressa ao seu país e funda o Congresso Nacional Indiano para lutar pela independência. Durante a Primeira Guerra Mundial interrompe as suas actividades políticas, mas em 1920, ao verificar que a Grã-Bretanha se nega a qualquer tipo de reforma, elabora um programa que preconiza a luta não violenta, a desobediência civil e o boicote aos produtos britânicos. Graças a este programa, o independentismo recupera enorme força. Encarcerado em 1922, é libertado dois anos depois mercê da enorme pressão popular e internacional. Até 1940 Gandhi está confrontado com a política colonialista da Grã-Bretanha, é encarcerado várias vezes e protagoniza diversas greves de fome. Ao rebentar a Segunda Guerra Mundial os indianos voltam a apoiar a Grã-Bretanha; Gandhi, em desacordo e ao ver contrariados os seus princípios pacifistas, abandona a presidência do Conselho Nacional Indiano. Após a contenda, e em grande parte por causa da infatigável actividade pública e política de Gandhi, a Índia ascende à independência (1947). É assassinado por fanático opositor à divisão da Índia em dois países: Índia e Paquistão. O seu exemplo e as suas teses pacifistas têm um enorme influxo em todo o mundo.

Descubra mais sobre Mahatma Gandhi nos sites:

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Dia Europeu de Apoio à Vítima

Parte da Guernica- Picasso -

22 de Fevereiro – DIA EUROPEU DE APOIO À VÍTIMA

Este Dia foi instituído pelo Fórum Europeu dos Serviços de Apoio à Vítima, actual Victim Support Europe, com o objectivo de assinalar os direitos de quem é vítima de crime. Conheça a acção da APAVAssociação Portuguesa de Apoio à Vítima, como organização nacional não governamental de apoio à vítima de crime pesquisando nos sites:

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Madre Teresa de Calcutá

O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá
Madre Teresa de Calcutá
Amar foi o seu verbo preferido conjugado em todas as pessoas. Agnes Gonxha Bojaxhiu nome de baptismo da que ficou mundialmente conhecida por Madre Teresa de Calcutá, nasceu na Albânia (então Macedónia) e tornou-se cidadã indiana, em 1948. Prémio Nobel da Paz em 1979. Oriunda de uma família católica, aos doze anos já estava determinada a ser missionária. Começou por fazer votos na congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, aos 18 anos, na Irlanda, onde viveu. A sua vida na Índia, começou como professora só ao fim de dez anos sentiu necessidade de criar a congregação das Irmãs da Caridade e dedicar a sua longa vida aos pobres abandonados e mais desprotegidos de Calcutá. Entre as suas prioridades estava matar a fome e ensinar a ler aos "mais pobres entre os pobres", bem como a leprosos, portadores de SIDA e mulheres abandonadas. Depois do Prémio Nobel, em 1979, passou a ser muito conhecida e as Irmãs da Caridade estão em centenas de países do Mundo. O seu exemplo de dedicação sem temer contrair doenças contagiosas, a sua vida exemplar, sempre na sua fé católica deram-lhe, em vida, a certeza de que era santa. Aguarda-se a sua canonização.
Conheça mais sobre a vida e obra de Madre Teresa navegando nos sites:

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

É urgente o Amor

Aproveitando o Dia de S.Valentim queremos fazer um hino ao Amor universal já que é a "arma" para combater todas as injustiças e desrespeito pelos Direitos Humanos. Actualmente, o Dia de S.Valentim é uma oportunidade para as pessoas expressarem consideração, amor e amizade não só para namorados, mas também para professores, colegas, pais e amigos.
Se tanto me dói que as coisas passem

Se tanto me dói que as coisas passem

É porque cada instante em mim foi vivo

Na busca de um bem definitivo

Em que as coisas de Amor se eternizassem

Sophia de Mello Breyner Andresen

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Padre António Vieira

Começam hoje as comemorações do IV Centenário do nascimento do Padre António Vieira (6 de Fevereiro de 1608).
Fernando Pessoa chamou-lhe Imperador da Língua Portuguesa.
A sua obra é profundamente crítica da sociedade e do mundo, com particular incidência na crítica das praxes coloniais no Brasil, onde se destacou na defesa dos direitos dos índios e dos escravos negros. Já na metrópole, bateu-se arduamente pelo fim das perseguições inquisitoriais com base no sangue, atingindo sobretudo os judeus, denunciando ao Papa as práticas cruéis do Santo Ofício. Foi um percursor na defesa dos direitos humanos.
Seguem-se algumas notas biográficas.
Notável prosador e o mais conhecido orador religioso português, o Padre António Vieira nasceu em 1608, em Lisboa, e faleceu na Baía em 1697. Aos seis anos vai para o Brasil com os pais e fixa-se na Baía. Em 1623 inicia o noviciado na Companhia direitos de Jesus. Ordena-se sacerdote em 1635, exerce as funções de pregador nas aldeias baianas e começa a granjear notoriedade como pregador. Os primeiros sermões já reflectem as preocupações sócio-políticas de Vieira porquanto a colónia da Baía lutava contra as invasões dos holandeses. Em 1641, restaurada a independência, regressa a Portugal e cativa o favor de D. João IV. Por isso, inicia em 1646 missões diplomáticas na Europa. Volta ao Brasil em 1653, para o estado do Maranhão, depois de se envolver em questões relacionadas com a Companhia de Jesus. Aí toma um papel muito activo nos conflitos entre jesuítas e colonos, como paladino dos direitos humanos, a propósito da exploração dos indígenas. No ano seguinte prega o " Sermão de Santo António aos Peixes ". É expulso do Maranhão pelos colonos, em 1661, e regressa a Lisboa. Em 1665 é preso em Coimbra pelo Tribunal do Santo Ofício sob a acusação de acreditar nas profecias do poeta Bandarra. Três anos depois é amnistiado e retoma as pregações em Lisboa. Em 1669 parte para Roma e obtém grande sucesso como pregador, combatendo o Tribunal do Santo Ofício. Regressa a Portugal em 1675; mas, agora sem apoios políticos e desiludido pela perseguição aos cristãos-novos (que tanto defendera), retira-se de vez para a Baía em 1681 onde se entrega ao trabalho de compor e editar os seus Sermões.
Para navegar na sua vida e vastíssima obra pesquise em:

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Centenário do Regícidio

O Regicídio.Cromo, 83 mm x 60 mm: Colecção de Cromos «História de Portugal» Ilustração de Carlos Alberto, representando o assassinato do rei D. Carlos e do príncipe real D. Luís Filipe, por dois membros da Carbonária, organização revolucionária republicana.
No dia 1 de Fevereiro de 1908 foram assassinados, no Terreiro do Paço, o Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro Luís Filipe.
Para conhecer mais sobre o regícidio pesquise nos sites seguintes: